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quarta-feira, junho 23, 2004


Esse final de semana assisti uma partezinha de um filminho meio chato. Mas teve um pequeno dialogo que me interessou, e me fez pensar. Um médico, que era alopata, e resolveu virar homeopata, estava tendo problemas com a mulher. Antes ele atendia muitos clientes, sendo que cada um passava 10 minutos com ele. O doutor receitava um monte de remédios, cobrava, e mandava o paciente embora. Quando virou homeopata, passava mais de uma hora com cada paciente. Conversava, ouvia, tentava realmente entender a pessoa por inteiro. A esposa ficou frustrada, porque a renda do marido baixou loucamente, e ele trabalhava mais tempo, pra ver menos pacientes.
Os dois brigaram muito, sem conseguir se compreender.
O médico, conversando com um amigo, explicou a situação: na medicina chinesa, o médico tem consulta com a família inteira duas ou três vezes por ano. Ele faz acupuntura e outros tratamentos, pra re-equilibrar a energia de cada pessoa. Os clientes não vão ver o doutor porque estão doentes. Vão regularmente, e pagam pra manterem-se em saúde. Se o paciente adoece, o médico tem a obrigação de trata-lo, sem ganhar um tostão, até conseguir se livrar do problema. Pode passar semanas com o paciente, sem poder viver a vida dele, e sem ganhar dinheiro. Dessa maneira, ele tem todo o interesse em ter pacientes saudaveis. Sua reputação está em jogo.
No ocidente, médicos tratam os doentes quando estão doentes. Quanto mais doentes o doutor tiver, mais credibilidade ele terá.
Onde está a lógica nisso?




Bruna 10:52 AM



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