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terça-feira, agosto 24, 2004
Ele estava sentadinho, pesadão, esperando, quando o vi pela primeira vez. Ele olhou pra mim, eu olhei pra ele. Algo me tentou, queria que fosse meu. Quis conhecer melhor, saber quem era. Mas não era pra ser. Virei as costas e fui embora, com uma dorzinha no coração.
Algum tempo depois, encontrei com ele outra vez. E dessa não quis perder a oportunidade. Peguei no seu corpo, explorei. Fiz tudo para tentar entendê-lo. Resolvi arriscar, e paguei.
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O livro é muito bom. Me surpreendi. Conta a história de um antigo São Paulo, da época da minha avó. Uma moça inocente, acaba se envolvendo com muita gente diferente, que fazem com que ela suba na vida sem saber muito o que está acontecendo, e ao mesmo tempo, usando e pisando nessas mesmas pessoas. O livro conseguiu, de alguma maneira, me prender a atenção totalemente. Durante o primeiro dia, lendo no metrô esqueci de descer na minha estação. Fui descer 4 paradas depois, tive que pegar um ônibus pra voltar ao trabalho, bem atrasada.
Enfim, Marcos Rey, Café na Cama. Vale a pena.
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