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quinta-feira, setembro 23, 2004
Ó hormônios...
As mulheres sofrem. Não adianta. Sexo frágil uma pinóia. Os homens não seriam capazes de aguentar um minuto dos nossos ciclos.
Lí um artigo sobre exercícios e o nosso mês. É o seguinte: Durante os primeiros dez dias do nosso ciclo menstrual (logo depois da menstruação), estamos bem. Podemos correr, fazer exercícios aeróbicos e tudo mais. A vida é uma beleza. Durante as próximas duas semanas, o ânimo já baixa bastante. Melhor fazer coisas levinhas, como correr um tiquinho, e alongamentos. E daí chega a TPM, e logo depois, a menstruação. Durante esse tempo todo, deixa quieto, fica tranquila. No máximo dê uma caminhadinha curta, e volte pra casa. Não adianta, que a energia não estará presente em lugar nenhum.
Ou seja, a gente deprime e come choclates durante a menstruação. Fica gorda e cheia de espinhas. E principalmente, muito infeliz e chata. Depois tem que cavalar durante os próximos dez dias pra tentar perder os muitos kilos que acumulamos nesses dias. Mas cavalar mesmo, porque depois da ovulação, deixa quieto, pode esquecer a energia de se mexer um pouco. Alongamento. Olha, acho importantíssimo fazer alongamentos. Mas preciso de um pouco mais. Alongamentos não afinam a cintura, nem endurecem os músculos.
Mermão, isso ninguém aguenta! TPM, chocolates, e litros e litros de chazinho anti-dor-de-cabeça. Porque sou raínha das dores de cabeça. Meu guru* mandou tomar chazinho "banchá" pra evitar dores de cabeça. Mas esse chazinho também tem propriedades diuréticas. Já fui fazer xixi umas 256897124722 vezes hoje. O pessoal deve estar achando que tenho um problem intestinal sério.
Mas fazer o quê? Sou mulher. A vida é assim mesmo!
* Meu guru é um japonês-chinês em São Paulo que faz Chiatsu. Quem quiser criticar que critiquem, mas me expliquem como ele apertou uns pontinhos no meu corpo e sabia de TUDO. Literalmente TUDO. Sobre meus sentimentos, amores, minha relação com minha mãe, meu pai, sobre a minha saúde (inclusive exatamente o que estava acontecendo nos meus órgãos internos), sobre o que como, meus excessos e minhas carências. Ele é meu guru, sim!
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