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quinta-feira, dezembro 30, 2004


Hoje é o último dia nornal do ano. Depois chega 2005. Amanha tem festinha sem graça de gringo (é isso aí, amigos, ano novo em Paris não tem nada de glamour, e gringo não sabe fazer festas. Faz frio demais para se sair ver fogos, e depois ficar sem poder voltar pra casa, porque o metrô fechou e não se pode encontrar taxis numa hora dessas ... e ninguém veste branco. Não se iludem, o melhor lugar do mundo pra se passar o ano é numa praia brasileira!).

Amarga, eu, né? Desculpem. Mas é que não gosto dessas histórias de Natal e Ano Novo. Primeiro que já sabemos que Jesus não nasceu nesse dia. Se é que nasceu, né. E se nasceu, devíamos mais é ter dó de Maria, que teve um filho virgem!

Mas brincadeiras à parte, acho que a obrigação de festejar e comprar presentes é meio hipocrisia. Todo mundo estressado pra comprar presentes com o restinho de grana que sobrou do ano todo, e depois ainda recebemos um monte de coisinhas que não precisávamos. Tudo bem, tudo bem, não sou perfeita, e sou consumista sim, e foi legal pensar nos próximos e dar presentes, mas porque não posso, por exemplo, doar uma grana às ongs que estão tentando ajudar as vítimas das loucuras dos maremotos do outro lado do nosso planeta em vez de comprar um presente pra sogra? Porque não posso dar um pouco de compreensão e tolerância de Natal? Dar uma idéia anti-preconceituosa, de aceitação à duas mulheres que se amam e gostariam de poder se beijar em público? Porque não posso dar paciência e educação às pessoas que empurram as outras quando tentam sair do metro parisience? Porque não posso doar algumas horas à uma instituição que cuida de mulheres que foram espancadas pelos maridos? Gostaria de dar amor, carinho, tempo.... em vez de te dar um CD ou uma camiseta, te dar uma hora de conversa fiada na areia da praia. Te dar uma hora de cafuné. Receber teu telefonema no meio da noite, porque você está nervoso, mesmo que eu devo acordar cedo no dia seguinte.

Gostaria de dar presentes nos dias em que tive vontade de presentear alguém, porque sim, e não porque é Natal. Gostaria de dar uma festa num dia que tenho vontade, e não no dia do ano novo. Gostaria de desejar felicidades aos amigos no meio do mês de Novembro, por exemplo. Porque o mês de Novembro é duro na Europa.

Mas essas coisas não se fazem.

Então faço minha listinha de como melhorar minha vida em 2005:

Comer menos porcaria e emagrecer,
Não faltar na capoeira por preguiça,
Conseguir um emprego à meio-período, que me deixe o tempo de fazer sites,
Não me irritar com os colegar chatos no trabalho,
Aprender espanhol perfeitamente,
Parar de ter dores de cabeça,
Parar de brigar com minha irmã e com o Monsieur,
Ler milhões de livros maravilhosos,
Ter o tempo de telefonar para todos da minha família...

Então desejo à todos muto amor, e sorte e coisas maravilhosas pro ano que vem, do fundo do coração.




Bruna 5:29 PM


Essa semana estou de férias, oficialmente. Nunca esperei por férias com tanta expectative. Fomos dois diazinhos pra Amsterã, que é uma cidade maravilhosa. As pessoas simpáticas, tudo limpinho, com casinhas de bonecas. Tudo muito lindo, e muito design. Qualquer café ou restaurante, loja ou bar em que entramos era hyper design. A gente se sente artista automaticamente. As próprias pessoas eram design.
Queria me mudar pra lá imediatamente.

Tudo bem, sei que tudo isso é meio ingenuidade minha. Talvéz fora do centro deve ser horrível, com europeus gordos e côr de rosa, e casas feias, gente chata. Mas pelo que ví, o lugar é um sonho.

Agora, de volta em casa, passei alguns dias trabalhando em casa, como um cavalo, pro site do PhotosGraphies. Está quase pronto, não consigo nem imaginar o que deve ser a minha vida sem os 10 ou 15 e-mails diários do homen.

E hoje fui passear. Assim, passear só por passear! Parece que não faço isso ha anos! Nunca tenho tempo. Mas hoje entrei em lojinhas, olhei para vitrines, só faltava ter esperimentado botas! Que coisa maravilhosa! Como eu queria ser uma dona de casa rica e desocupada. Que vida perfeita! Ou pelo menos ser uma velha aposetada. Mas ter tempo, tempo pra passear sem se sentir culpada, sem pensar nos sites que esperam. Ai, ai, ai... Não tem ninguém por aí que conhece um marido rico à alugar?




Bruna 4:32 PM

quarta-feira, dezembro 29, 2004





Amsterdã





Voltamos ontém à noite dessa maravilhosa cidade...
(Clickem na imagem para ver fotinhos).





Bruna 9:06 AM

terça-feira, dezembro 21, 2004


Ééééé... Alguém sabe o que é esse "trackback" aí embaixo?




Bruna 2:24 PM


Pronto, amigos... Coloquei um novo sistema de comments do Haloscan... Me parece muito bom, eles não pedem grana, e não fazem terrorismo. Enjoy!




Bruna 1:39 PM

segunda-feira, dezembro 20, 2004


Esse final de semana sonhei com o meu acupuntor. Merrrmão! Fui vê-lo pela primeira vez duas semanas atrás. Foi completamente diferente da minha antiga acupuntora. Ela fazia tudo em 20 minutos. Esse moço cuidou de mim durante 2 horas. Me fez milhões de perguntas, colocou as agulinhas, mediu meu pulso, me deu um cobertor, e me deixou na sala escurinha. Tudo com tanto carinho, que fiquei com vontade de pagar o triplo do que ele pediu.

A idéia era me ajudar com as dores de cabeça. Achei que ajudaria, mas não imaginei que seriam curadas nem um segundo. E não é que passaram os meus dias reservados às dores, e não senti nada! Tudo bem, talvéz seja uma coincidência, mas se ele acabar com isso pra mim, vou adorá-lo, e beijar seus pés até o fim dos meus dias.

Conclusão: fiquei pensando nele, e sonhei com o moçoilo. Ele me parece tão jóvem para ser "fazedor de milágres" (porque acabar com as minhas dores de cabeça só poderia ser considerado um milágre). Volto vê-lo essa semana. Que homen fofo!




Bruna 5:23 PM

sábado, dezembro 18, 2004


Os meus comments queridos sumiram. O squawkbox, serviço que uso, desapareceu com todos os meus comments, e diz que tenho que pagar 14 pounds por MES, pra poder recuperá-los. Terrorismo de primeira. Claro que nunca me disseram nada disso antes, nunca me deram nem um warning. Tudo na vida tem um preço. Serviços de graça não existem, por mais que insistimos. Vejam todos os blogs que sumiram por aí, porque o serviço resolveu pedir uma grana, ou simplesmente resolveram que não valia mais a pena existir.

Mandei um e-mail pra eles, porque são ingleses, e que tenho o preconceito de que ingleses são legais, e "reasonable". Veremos. Mas me parece que tudo o que vocês me escreveram vai pras cucuias mesmo. Raiva, ódio, ira!




Bruna 4:28 PM

sexta-feira, dezembro 17, 2004


Os Homens e os Cosméticos:

O primeiro (e melhor) homen da minha vida, meu pai, tem o que eu achava ser hábitos normais. Se apronta de manha em 5 minutos, toma banho com qualquer shampoo e sabonete que estiver por perto, penteia o cabelo, faz a barba, e pronto, sai de casa feliz da vida.

Depois fui pra faculdade, e morei com um namorado. Ele também tinha hábitos parecidos aos do meu pai. Simples, sem frescura. Durante um tempo, naquela época, abrigamos um amigo homosexual. Lee entupiu meu modesto banheiro de cosméticos. E sendo o banheiro bem parisience (pequeno) os produtos foram transbordando, aparecendo na estante da sala, no quarto, em todo e qualquer canto da casa que ele encontrava. Eram cremes, produtos capilares, perfumes, lentes de contado de todas as cores, amaciantes para roupas, cremes e máquinas de depilação (não me perguntem), tinta de cabelo, secadores, yada, yada, yada. A lista era sem fim. Mas eu entendia, afinal de contas, meu querido amigo é homosexual.

Demorei para entender, pelos exemplos que tinha na minha simples e inocente vida universitária. Mas fui parar com um namorado que se perfumava, e passava cremes auto-bronzeantes (é assim que se chamam?). Ele reclamava que eu não usava maquillagem. E me comprou uma garrafinha do tal creme. Sendo jóvem e tonta, passei nos braços, pra testar. Fiquei toda manchada, e cor de laranja. Tive que usar mangas muito compridas, que cobriam as mãos, durante vááárias semanas.

Depois veio outro namorado, feio de rosto, mas muito bem vestido. Ele tinha outros tipos de frescuras: shampoo e creme especial para queda de cabelos, creme especial de rosto contra espinhas, uma meleca especial para hidratas os lábios, hidratante para o corpo em spray, etc.

E eu achava tudo isso demais. Mas o Monsieur me aparece com cada uma! Quando vou dormir na casa dele uso o shampoo dele, o desodorante dele, levo rimel, e pronto. Quando ele vem em casa aparece com um sacolão. Tem creme e pós barba chique (daqueles que não se encontra em supermercados), tem perfume, tem hidratante para o rosto, tem gel especial para os cachos (e ai de mim se quiser fazer um carinho no cabelo dele!), pózinho especial anti-bactérias e anti-chulé, e sempre termina o longo ritual de preparação com uma passada de água mineral no rosto, porque não sei quem disse que isso ajuda com as rugas. Depois ele vem reclamar do meu shampoo, do sabonete, das toalhas, da falta de tábua de passar roupas (é isso aí minha gente, não passo roupas, não possuo nem ferro nem tábua).

E depois me pergunto, será que não sou muito mais macha do que eles? Onde estão os homens simples, como meu pai? Quando será que os fabricantes de cosméticos vão perceber que podem vender qualquer porcaria aos homens, e que a mina de ouro não se encontra mais no mercado feminino?




Bruna 1:24 PM

segunda-feira, dezembro 13, 2004


A Mayra colocou um link ao pipoca no blog dela. Queria agradecer, mas ela não tem comments, nem um e-mail. Então fica aqui mesmo: Obrigada pelo link. Gostei muito do que você escreve.




Bruna 3:23 PM


Está fazendo frio, muito frio. Um frio que corta, morde a pele. Um frio que atravessa as roupas, os músculos, e agarra os ossos, sem trégua. Todo ano acho que nunca passei tanto frio na minha vida. Mas esse ano é verdade. Não seria possível ter sobrevivido um inverno assim.
Domingo à noite meus pais telefonam, e contam das quantidades absurdas de camarão frito e caipirinha de maracujá que consumiram na praia. Eles adoram repetir que, sentadinhos num pedaço de paraíso, eles sempre se perguntam porque as filhas insistem em morar longe daquilo tudo. O negócio é que as filhas também se perguntam a mesma coisa. Só não são capazes de responder.

Sábado de manha, cedo, fui com o Monsieur fazer as malditas compras de Natal. Ano passado passei o Natal com sua família. Não conhecia ninguém, e achei que não era necessário toda a hipocrisia de comprar presentinhos para pessoas que nunca tinha encontrado na vida. Fui de mãozinhas abanando, e ganhei presentes de TODO mundo. Fiquei com cara da nova pessoa da família: egoista e ranzinza.
Esse ano não vou cometer o mesmo erro. Fomos afrontar o frio e os compradores alucinados, lutar para o direito de gastar uma grana preta, no final de semana, quando o resto da cidade inteirinha resolve fazer a mesma coisa. Fiquei orgulhosa. Conseguimos comprar tudo o que precisávamos, quase.
Acho um absurdo termos todos a obrigação de comprar presentes para pessoas que mal conhecemos, gastar uma grana preta, e recebermos coisas inúteis de volta. Mas assim é a tradição, quem sou eu pra mudar o mundo?

Domingo passei em casa, sem sair nem com a pontinha do nariz na rua. Com um frio desses, só saio por obrigação. Mas foi bom, como foi bom! Minha casinha é tão quentinha. Amo os meus plombiers.




Bruna 3:08 PM

sábado, dezembro 11, 2004


Fui ver minhas amiguinhas do salão barato mais uma vez. Expliquei o
que queria - um corte repicado - e dessa vez elas fizeram uma força. Repicaram mesmo. Saí com cara de Claude François:







Bruna 7:35 PM

sexta-feira, dezembro 10, 2004


Vou pra Amsterdam, rapidinho, dois dias, logo depois do natal. Alguém conhece? Dicas? Ideias?




Bruna 10:36 AM

segunda-feira, dezembro 06, 2004


Meu curso de Flash está quase acabando. Aprendi bastante, mas o mais importante eu já sabia: mais uma vez, não aprendemos tanto as técnicas, mas temos que aprender a se virar sozinhos. E nisso sou péssima. Procuro uma besteirinha, e quando não acho, desisto logo, logo.


Meu professor é um amor. Tem enormes olhos cor de mel. Magrelo, alto, faz o tipo nerd-fashion. É bem nerd, mas não chega aos de óculos de fundo de garrafa. Tem todo o jeitinho charmoso de quem se cuida, mas continua passando a maior parte do tempo na frente de uma tela, mesmo. Cada semana tem menos gente no curso dele. Outro dia tive aula particular, eu e ele. O povo vê um pouco de programação no Flash, e se desespera. Quando eu vejo, fico torcendo pro curso não acabar nunca.


Amanhã tem mais, e depois sobra mais uma semana. Queria poder entrar no bolso do homen, e seguí-lo por todos os cantos, aprendendo por osmose. Um dia chego lá, farei trabalhos tão maravilhosos quanto aos dele!





Bruna 10:38 PM


Apareceu a Margarida.... Onde estava a Pipoca? Trabalhando, oras. Muito trabalho, muitos sites, e a volta triunfante à capoeira! Com o frio absurdo nesse país o consumo de chocolate aumentou exponencialmente. Para não ficar com cara de grávida de 6 meses, faço forcinha pra conseguir sair da minha casa, afrontar a rua gelada, e suar um pouco na aula.

Progresso nos sites... Para vocês, pré-lançamente exclusivo do atrasadíssimo site da bela Roberta... Faltam algumas mudanças ainda, mas a idéia é essa: simples e básico. Comentem...




Bruna 10:15 AM



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